11.12.12

o florescer.

Me ocorreu agora, escrever sobre um ser que me faz bem-bom.
Em dias assim, penso como é terrível o poder da palavra ingrata, que dilacera o coração do homem! Venho caminhando, aos poucos e devagarzinho, não quero engolir o mundo e nem abraça-lo, com o imediatismo de outrora. Quero ver águas, ser águas, desaguar n'algum mar. E depois voltar a ser forma, geometria, compulsão. Mas quero tudo isso devagar, pois vi você transparecer, translucidar meus olhos.
Quando me afagaste, o coração descobriu então, o que é carinho. Ser luzente, raio que invadiu a casa e não foi embora. Me ocorreu de escrever sobre você, por que és paz. E nessa altura, não me cabia apenas sentir,  penso que não me cabe explicar, mas sublimo o amor, que me fez florescer. E te digo com os olhos rasos d'agua, és paz, és belo. E tudo aqui se encontra como gosto, tudo belo, tudo em paz. Feito você.

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