26.11.12

in memoriam

em memória de todos os esquecidos mortos-vivos.

esse poema não passa de mais um pouco de verborragia, caro leitor.
verborragia de amor aos que são esquecidos, vivos, mortos, com dor.
animais selvagens mortos nas pistas, para que você chegue a sua casa doce.
vozes se cruzando em minha cabeça. já não sei como distingui-las.
há um monstro a solta.
há um monstro em mim.
eles não podem me ouvir, não podem.

os esquecidos por mim, atolados, sufocados, mortos.



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