29.6.12

desventuras

Como dormir se mil ideias, tormentas e baboseiras passam pela tua cabeça à mais de mil?
Fiquei pensando que na vida existe mesmo essa tal de linha tênue, entre o fracasso e a miséria.
Em todos os campos, eu diria. São tantas desventuras nesse caminhar que por vezes me questiono por que é que não estanca logo tudo de uma vez só.
Excessiva, é bem o que eu sou ou era. Tenho pensado muito em me transformar em alguém que cause menos danos. 
Essa loucura que me tira do eixo tem me feito um mal que não é só meu. E tem doído tanto. 
Dizem por aí que é o preço que se paga por pregar peças no destino. Existem todas essas linhas incongruentes como dois e dois são cinco. 

Agora, talvez mais tranquila, após chegar ao chão de forma lirica e acolhedora, bêbada! 
Desejo estar sentada ao lado da paz, para que assim, talvez possamos nos resolver com nossas distancias. 
Cansei dessa falsa liberdade que é vazia.

Ainda quero a casa na arvore, o pé de pitanga, o amor, os gatos, os cachorros, as andorinhas não! 


2 comentários:

  1. Eu gosto de te ler, Lô. Parece até monólogo. Dá vontade de ler tudo em voz alta! Beijos :D

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  2. Eu gosto de te ler, Lô.²

    Eu acredito muito nisso que nos caminhos que pegamos é que vão nos definindo... Alguns são duros e outros nem tanto, são leves. Isso nos defini muito no que somos. Se somos forte ou leve, se somos verdadeiros. É quase teste mesmo se passamos ou não. Alguns não tem muita volta outras tantas tem. Cabe a gente ver o que é melhor.

    O que me confortou foi a parte final: Ainda quero a casa na arvore, o pé de pitanga, o amor, os gatos, os cachorros, as andorinhas não!

    Eu também quero isso. :)

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