do meu desalento
e eu não me entregasse
a este sofrimento
se não fosse a fruta
que me dá um nó
ou ou vento frio
que nos reduz a pó
se não fosse as horas
agora tão infindas
se não doesse tanto
se tivesse cura
talvez sem dor e amargura
o ressentimento fosse embora
e me restasse a vida
que é finita e liquida.