15.3.13

Meu poeta, meu estimado poeta


Não sei se posso lhe afirmar que trago comigo nestas linhas, boas novas.
Estou gostando da vida no interior, tenho muitas plantas em minha casa, muitos felinos e cachorros, cuido disto tudo com o mesmo zelo de uma mãe.
Sobre continuar a escrever poesias, talvez isso não me caiba mais. Tenho me dedicado a telas, paisagens, o ritmo das pessoas daqui.
Estou me adaptando bem ao ritmo das coisas, minha doença está praticamente curada.
Existem coisas que ainda me assombram, mas a paz que esse lugar tem me causado, e a forma como essas pessoas tem me tratado, mostra que você estava certo em sua ultima carta.
O que deve ser feito, irremediavelmente feito, é permitir-se.

Envio junto com a carta, uma fotografia do meu rudázinho.
Esperamos sua visita, o café está sempre quente e forte.


Com carinho.




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